
Convenhamos, quando um pedregulho de cerca de 20 metros de diâmetro vem na sua direção a mais de 45 mil km/h, a gente tem de se preocupar, não?
A Nasa divulgou o achado na ultima quarta (03), obtido de forma independente por dois grupos de astrônomos nos dias 1 e 2 de setembro.
Batizado de 2014 RC, o bólido celeste de início causou alvoroço, mas, a essa altura, com a órbita mais bem determinada, já sabemos que com certeza ele não corre risco de colidir. Por via das dúvidas, contudo, é bom continuar acompanhando sua trajetória depois que ele passar por nós, sobrevoando a região da Nova Zelândia.
“Embora o 2014 RC não vá impactar com a Terra, sua órbita o trará à vizinhança do nosso planeta no futuro”, disse a agência espacial americana, em nota. “O movimento futuro do asteroide será monitorado de perto, mas nenhum potencial encontro ameaçador com a Terra foi identificado até agora.”
O lance é que, ao passar de raspão pela Terra, o asteroide tem sua trajetória alterada pela gravidade do planeta.
Isso já é incluído nos cálculos, mas não custa confirmar depois do encontro para ver se está tudo certinho, não é? O seguro morreu de velho.