O presidente Marcelo Paz revelou a situação nesta quinta-feira (6), em coletiva

Os casos de violência entre as torcidas organizadas impedem uma maior aproximação dos tricolores com o Fortaleza. As cenas de briga em episódios anteriores, entre as duas principais torcidas organizadas da equipe, causam temor. E isso impacta no clube: em coletiva nesta quinta-feira (6), o presidente Marcelo Paz ressaltou que essa preocupação impede os treinos abertos no Pici.
O caminho é o espetáculo do absurdo. Com uma gestão que defende a harmonia e tem conduta focada no esporte, o clube sofre com essa perspectiva. Em 2022, quando teve apagão no estádio, o conflito foi visto na arquibancada.
"Infelizmente, existe dentro da nossa torcida uma briga entre duas torcidas organizadas que impede inclusive que a gente faça um treino aberto no Pici. Se fala de treino aberto, mas como vou fazer um treino aberto com o risco de ter uma briga aqui dentro do Pici? Eu não posso fazer isso, é loucura. Se no estádio, com policiamento, segurança, a gente não consegue garantir 100%, imagina no Pici, que não é um espaço tão adequado como é a Arena Castelão. Queria que vocês entendessem e até replicassem isso porque é uma questão de responsabilidade, e eu lamento muito essa situação”.MARCELO PAZPresidente do Fortaleza
Assim, uma parte da torcida não pode prestigiar uma atividade do técnico argentino Juan Pablo Vojvoda no Centro de Excelência, por exemplo. Além disso, nos jogos como visitante, uma divisão é instalada dentro da arquibancada, como barreira, para evitar o contato das organizadas.