O crime de pedofilia e o estupro de meninos e meninas, com o consentimento dos próprios pais, não é novidade no Brasil.
Pelo menos é o que vem sendo denunciado há mais de uma década pelo senador Magno Malta.
O número de casos parece ser pequeno por conta do baixo índice de denuncias. Apenas 7% dos casos chega ao conhecimento da polícia, mas o crime é devastador e se espalha por todo o Brasil, muitas vezes com a omissão dos pais, escolas e hospitais que estão excluídos da rede de proteção.
Segundo especialistas, a Lei de Alienação Parental pode está contribuindo para que em alguns casos essas crianças continuem convivendo com os abusadores e poderá ser revogada com a nova composição do congresso nacional.
Turistas, professores, juízes, médicos e gestores públicos são alguns dos envolvidos nesse tipo de crime que quase sempre não dar em nada, ou por inquéritos mal feitos, ou por prevaricação de promotores do Ministério Público que pedem o arquivamento das investigações sem nem ouvir as vítimas, como costuma acontecer não apenas no Pará, mas isso vem acontecendo também em Sobral e Itapajé no interior do Ceará.
São dezenas de casos que fazem parte do relatório da CPI da Pedofilia de 2018, entregues ao MPF e a Polícia Federal, mas que foram engavetados misteriosamente. O tema veio a tona novamente depois de uma reportagem da Globo, onde tentam responsabilizar o presidente Bolsonaro e a ex-ministra dos Direitos Humanos Damares Alves, por crime de prevaricação, mas ambos não tem o poder de fiscalizar nem de prender criminosos.
O senador Magno Malta é um forte nome do presidente Bolsonaro para presidir o Senado a partir de 2023 e ressuscitar a CPI da pedofilia. Ele promete botar na cadeia todos os servidores públicos envolvidos que prevaricaram.