Uma confissão em vídeo feita pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, no dia 14 de setembro de 2020, coloca o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), como o líder de “um grupo de pessoas para a busca de vantagens indevidas”, nas palavras do próprio ex-gestor.
O registro é parte do material que a PF juntou na investigação sobre as delações de Cabral, e que foi usada pela corporação para solicitar a abertura de um inquérito contra Toffoli pela suposta participação dele em um esquema de venda de decisões judiciais.
O Supremo Tribunal Federal (STF) segue julgando em plenário virtual o recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) justamente contra a validade da delação de Sergio Cabral. Toffoli, porém, nega ter recebido qualquer valor em troca de sentenças no STF ou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e diz desconhecer os fatos citados pelo político.