A filha do cantor Belo, Isadora Alkimin Vieira, 21 anos, Foto: Reprodução Instagram
Presa no último dia 10, Isadora Alkimin Vieira, filha do cantor Belo, afirmou à Polícia Civil do Rio que não tinha conhecimento de que estava trabalhando para golpistas. A jovem de 21 anos alegou ainda que aceitou a função “para coletar dados das pessoas” porque estava com muitas dívidas. O EXTRA teve acesso ao depoimento da jovem a policiais da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), responsável por sua prisão junto com outras 11 mulheres.
O grupo é acusado de fazer parte de uma organização criminosa que induzia vítimas a repassarem seus dados bancários e, posteriormente, entregarem seus cartões a motoboys para serem utilizados pela quadrilha. Além disso, o grupo também é acusado de furtar, por meio de fraude, dados bancários das vítimas. Isadora e as 11 mulheres foram presas em um apartamento em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, que funcionava como uma espécie de central de telemarketing do grupo.
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Isadora alegou aos policiais que sua função era coletar dados e fazer anotações sobre várias pessoas. Ela alegou que nunca tinha entrado em contato com nenhuma vítima para pegar dados e apenas usava informações que já estavam inseridas no sistema do computador. A filha de Belo, no entanto, admitiu imaginar que algo ilegal seria feito com os dados.
Em seu depoimento, ela afirmou que não sabia o que seria feito com as informações, “mas achava que era uma coisa ilegal, porém achava que essas pessoas seriam ressarcidas por alguma instituição financeira e não tinha certeza se elas perderiam determinado valor”.
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Isadora disse ainda que estava na função há pouco menos de um mês e que havia recebido uma ajuda de custo de R$ 600, “pois estava na fase de aprendizado da função de coleta de dados”. Ela disse ter recebido a quantia de outras mulheres da casa. A jovem alegou que sua renda vinha exclusivamente de seus pais, mas por estar com muitas dívidas resolveu tirar uma “renda extra”.
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