Dengue a antiga máquina da morte!

Em momentos de in(verdades) acerca do Covid-19, com números de 62.859 infectados, 30.152 recuperados
e 4.271 possíveis mortes, a dengue eleva seu numero de casos e disputa com o coronavírus as vagas de hospitais.

O Aedes aegypti chegou as Américas em barcos e navios que cruzaram os mares em direção ao Novo Mundo. Isso mesmo, segundo a literatura médica, o mosquito chegou a estas terras nos porões dos navios piratas, negreiros e mercantis, embora eu acredite que ele sempre tenha existido nestas terras, até porque, somos uma conjunção ao que a ciência geográfica chama de pangeia, dividido em dois megacontinentes, a Gondwana e Laurásia. Hoje o Aedes aegypti está presente no mundo todo, entretanto, hoje, quero fixar-me apenas aos dados brasileiros.

O Brasil segundo dados do Ministério da Saúde registrou 1.544.987 casos de dengue em 2019, isto é, um aumento de 488% em relação ao ano de 2018,. Desse total, 782 pessoas vieram a óbito em todo o país. O Brasil registrou ainda 10.708 casos de zika, com 3 mortes, e 132.205 casos de chikungunya, com 92 mortes, um aumento, de 52% e de 30% em relação aos casos ocorridos no ano de 2018.

Ao analisarmos os dados no Ministério da Saúde e copilarmos, veremos que os casos de dengue, zika e chikungunya, tiveram um aumento de 248% no registro das doenças transmitidas pelo mosquito do Aedes aegypti. Os dados são verdadeiramente alarmantes e só no ano de 2020 o Brasil já registrou mais de 300 mil, com 32 mortes 181 mortes, dados estes copilados até o última sexta-feira (10). Ainda acerca do transmissor, foram registrados 15.051 casos e três mortes por chikungunya, e 2.054 casos de zika.