Joelma concedeu entrevista ao repórter Gaspar de Sousa e falou sobre o assassino
“Ele é um bicho do mato, um monstro. E vai continuar nos matos, enquanto tiver comida. Ele vai continuar escondido até fugir para um lugar bem longe onde ninguém saiba quem ele é, um assassino”, disse Joelma.
Após o crime, a família mudou até de casa. O pai da jovem morta entrou em depressão e já teria até tentado tirar a própria vida. “Ele (“Zé de Valério”) acabou com a minha filha e com toda a nossa família” desabafa.
Em entrevista concedida ao radialista Gaspar de Sousa, e publicada no blog do Manuel Sales, a mãe da estudante conta que a filha era “trabalhadeira. Ela deixava a loja (de roupas na cidade de Pedra Branca) e vinha pro sítio me ajudar e ajudar o pai a fazer queijo. Trabalhava muito, não tinha vergonha de sair vendendo queijo em todo lugar para nos ajudar. Dizia que tínhamos que vender para não mendigarmos”.
Sobre o assassino, Joelma conta que ele trabalhou por cerca de três anos com a família, no sítio. Depois, foi trabalhar noutro local, próximo dali. Mas sempre freqüentava a casa dos pais da estudante, principalmente nos domingos e nos feriados. “Nunca desconfiamos que um dia ele viesse a fazer isso. Ele nunca nos faltou com respeito. A gente o tratava como uma pessoa da família, mas na verdade, é um monstro”.
Joelma conta que viu a filha pela última vez por volta das 9 horas (do dia 23 de abril). “Eu estava sentindo muitas dores e ela me disse. “Mãe, fica na loja que eu vou ajudar o pai a fazer os queijos. Depois, ia sair para vender”, relembra.
Depois disso, a estudante desapareceu. No dia seguinte seu corpo foi encontrado nas margens de uma estrada, na localidade de São Gonçalo, zona rural de Pedra Branca. Daniele foi abusada sexualmente e morta a tiros. A caçada ao assassino continua.
Veja a entrevista concedida pela mãe da estudante ao radialista Gaspar de Souza:
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