RIO — Após o boato de que Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, da Rocinha, ter sido morto durante um confronto com o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) começar a se espalhar, a Polícia Militar desmentiu a informação. A corporação divulgou o posicionamento em sua página oficial do Twitter, na noite desta terça-feira:
"É boato! A CComSoc da PMERJ nega a informação que envolva a morte do criminoso vulgo "Rogério 157" em confronto com o Bope no dia de hoje (terça-feira)", diz o texto postado nas redes.
Ainda no perfil da corporação, a Polícia Militar orientou que a população "não compartilhe informações que não sejam de órgãos oficiais".
Rogério 157 é o pivô de uma guerra que tomou conta da Rocinha no último dia 17. Na madrugada daquele dia, um bando de cerca de 60 homens invadiu a comunidade a mando de Antônio Francisco Bonfm Lopes, o Nem da Rocinha. O objetivo de Nem — que está preso — era tomar o controle do tráfico da favela de Rogério, seu ex-aliado.
Na última sexta-feira, data da entrada das Forças Armadas na Rocinha, parentes de Rogério 157 chegaram a procurar a Polícia Federal para negociar a rendição do traficante. A partir de sábado — quando ele se aliou ao Comando Vermelho (CV) —, a família do criminoso não fez mais contato e a negociação foi interrompida.
O delegado Carlos Eduardo Thomé, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da PF, também monitora as informações sobre a aliança de Rogério com o CV. Para ele, mesmo que haja o acordo, o futuro do criminoso ainda é incerto
Familiares do traficante estariam em negociação com a Polícia Federal para a rendição dele. De acordo com informações do telejornal RJTV, da TV Globo, nesta terça-feira, a prisão dele pode ser a qualquer momento. O criminoso disputa o controle do tráfico de drogas na comunidade.
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