CIDADÃO SOBRALENSE PASSA POR CONSTRANGIMENTO NO HOSPITAL UNIMED SOBRAL

Leitor nos enviou uma denúncia relatando que foi constrangido no hospital Unimed Sobral.

Confira a denúncia na íntegra:

"Boa noite!!
 Ao tempo em que parabenizo esse importante meio de comunicação de nossa cidade, líder em audiência, gostaria de relatar uma situação constrangedora a que fui submetido hoje à noite no Hospital Regional da Unimed de Sobral: "Inicialmente, cumpre ressaltar que sou usuário do plano de saúde Unimed há quase 20 anos, sempre cumprindo rigorosamente com minhas obrigações contratuais.
Hoje, dia 22/02/17, por estar sentindo fortes dores na parte superior do fêmur, fui para uma consulta no referido nosocômio, às 16horas, com o competente médico ortopedista, Dr. Antônio Édson de Carvalho Lopes, o qual após criteriosa análise clínica prescreveu o medicamento diprospan (aplicação intra-muscular).
 Em virtude de outros compromissos não pude fazer a aplicação da medicação no período da tarde. Pois bem, por volta das 20 horas, após ter comprado a referida medicação, dirigi-me ao mencionado hospital para que fosse feita a aplicação do medicamento. Registre-se, que no momento estava sentindo fortes dores. Ao chegar no hospital, passei pelo setor de triagem, ocasião em que foi feita a aferição da pressão arterial.
 Em seguida, dirigi-me ao setor de autorização, oportunidade em que foram realizados todos os procedimentos administrativos para a devida autorização do procedimento. A funcionária, de forma gentil, informou que estava tudo ok e que poderia me dirigir ao posto de enfermagem para que fosse aplicado o medicamento via intra-muscular. Ao chegar no posto, havia, na ocasião, somente uma técnica em enfermagem de nome, cujas iniciais são "A. F." Havia outras pessoas sendo atendidas lá. A referida profissional indagou quem havia prescrito a medicação, ocasião em que informei-lhe que havia sido o Dr. Édson, no próprio Hospital da Unimed, por volta das 16 horas. Pois bem, a referida profissional olhou para mim e disse que não iria aplicar a medicação. Surpreendido com a sua resposta, indaguei-lhe o motivo da negativa.
Ainda cheguei a argumentar que o referido médico ortopedista havia prescrito a medicação e que já havia tomada a medicação outras vezes. De forma ríspida e sem a menor consideração, a profissional disse que somente após a avaliação do médico plantonista, no caso, o Dr. Estevão, é que seria possível ser aplicada a medicação.
Não me foi informado em nenhum momento como eu deveria proceder. Então, argumentei ser um absurdo a negativa de atendimento, posto que estava com forte dor e já estava aguardando há vários minutos atendimento.
 Repita-se, a mencionada profissional em nenhum momento destacou o procedimento a ser observado para o caso.
Durante todas as etapas do atendimento no hospital, na qualidade de consumidor/ usuário não fui advertido de que teria que passar por uma nova consulta médica para que fosse possível ser aplicada uma injeção, a qual foi devidamente prescrita por um médico especialista em ortopedia e que havia me atendido às 16 horas do mesmo dia. Diante da intransigência, falta de respeito e de empatia por parte da técnica em enfermagem, além do fato de encontrar-me enfermo, com dificuldade de locomoção e com fortes dores, retirei-me da sala de enfermagem e solicitei o cancelamento do atendimento.
Considero um absurdo o que houve no referido hospital. Profissional despreparada, que não tem o mínimo de respeito ao paciente/usuário. Se é norma do hospital, que o usuário seja orientado adequadamente, desde logo, que a medicação somente será aplicada se o paciente for submetido a uma nova consulta e avaliação clínica. Reputo tal medida desarrazoada, posto que já havia a prescrição da medicação por um profissional capacitado e especialista na área e, diga-se de passagem, do próprio hospital. Enfim, independentemente da profissão e da classe social, o consumidor merece respeito.
 Creio que a Diretoria do Hospital da Unimed deveria atentar para a capacitação de seus profissionais no âmbito das relações humanas e interpessoais. A empatia é fundamental na área da saúde. As pessoas que procuram atendimento estão fragilizadas, doentes, sentindo dores, merecendo respeito e acolhimento por parte da equipe médica. Fica registrado meu desabafo e indignação com o fato ocorrido hoje. Para fazer o tratamento indicado pelo brilhante Dr. Édson tive de procurar um estabelecimento farmacêutico. Lamentável a postura intransigente e apática da profissional do Hospital Regional da Unimed."

Agradeço a atenção deste importante blog para a divulgação do caso, a fim de que medidas possam ser adotadas para que fatos dessa natureza não mais ocorram. Vou acionar a Ouvidoria do referido hospital e, em sendo o caso, adotar as medidas judiciais cabíveis.

Sou Bacharel em Direito e servidor do Tribunal de Justiça do Ceará há mais de 20 anos e nunca passei por tamanho constrangimento. Um verdadeiro absurdo!!"
Fonte: Sobral 24 horas c/ Vc Repórter