Principal forma de combate à chinkungunya, à dengue e à zika é o controle do mosquito Aedes aegypti, vetor dos vírus.
Duas mortes decorrentes da febre chikungunya foram confirmadas pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa): um homem e uma mulher, idosos de 88 e 89 anos, respectivamente, residiam em Fortaleza. A informação é do último boletim epidemiológico do órgão, divulgado nesta sexta-feira (17) que, pela primeira vez, confirma mortes causadas pela doença.
Outros 11 óbitos permanecem eminvestigação em todo o Estado: cinco deles na Capital e outros dois em Quixadá. Os município de Crateús, Quixelô, Russas e São Gonçalo do Amarante apresentam uma suspeita cada.
De 1º de janeiro a 17 de junho deste ano, foram notificados 15.605 casos suspeitos de febre chikungunya em todo o Ceará. Destes,4.821 foram confirmados e outros 9.058permanecem em investigação. Dos 184 municípios cearenses, 151 têm notificações e60 já confirmaram pelo menos um caso da doença. Fortaleza contabiliza, até o momento, 3.535 casos confirmados.
Conforme o infectologista Anastácio Queiroz, os sintomas da doença incluem febre alta, dores nas articulações, na cabeça e nos músculos. Os idosos com mais de 65 anos, por já possuírem problemas dessa natureza, apresentam quadros mais severos.
Ocorrências graves da doença podem levar à infecção cerebral grave (encefalite) e causar até mesmo a morte, que acomete um em cada 1.000 pacientes diagnosticados.
A principal forma de combate, segundo o médico, é o controle do mosquito Aedes aegypti, vetor da transmissão. A atenção deve ser redobrada em focos de água parada não eliminados, como pneus, vasos e garrafas plásticas.
Diário do Nordeste