COM m 1.989 HOMICÍDIOS, FORTALEZA LIDERA RANKING DE MORTES VIOLENTAS DO PAÍS


Pelo levantamento, Fortaleza foi a capital que registrou em 2014 a maior quantidade de assassinatos em números absolutos: 1.989 (FOTO: Reprodução)

Fortaleza lidera o ranking das capitais com maiores taxas de homicídios do Brasil. De acordo com a 9ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgada nesta quarta-feira (30), a capital cearense registrou um índice de 77,3 assassinatos a cada 100 mil habitantes.
Os números de Fortaleza são alarmantes. De acordo com o documento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cidade tem uma taxa 100% maior do que a média de todas as outras capitais, que é de 33 homicídios a cada 100 mil habitantes, seguida por Maceió (69,5), São Luís (69,1), Natal (65,9) e João Pessoa (61,6).
Pelo levantamento, Fortaleza foi a capital que registrou em 2014 a maior quantidade de assassinatos em números absolutos:1.989, o que significa uma média de quase seis mortes violentas por dia. Houve, em relação ao ano anterior, queda de 1%. Outra capital do Nordeste, Salvador, ficou com o segundo posto em números absolutos: 1.397 mortes, queda de 6,5% em comparação ao ano anterior e com taxa de 48,1 óbitos por 100 mil habitantes.
Números nacionais
O Fórum apresenta pela primeira vez, em nove anos, dados analíticos sobre a crimes violentos em capitais brasileiras. O levantamento foi realizado a partir requisições às secretariais estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social com base na Lei de Acesso à Informação (LAI) e também por meio de cruzamento de informações disponibilizadas pelas mesmas secretarias em seus respectivos websites.A cada hora, quase duas pessoas morreram nas capitais brasileiras em 2014 vítimas de crimes violentos letais intencionais (homicídios dolosos, lesão corporal seguida de morte e latrocínio). Foram 15.932 mortes nas 27 capitais, o que equivale a 1,81 assassinato por hora, praticamente o mesmo número em comparação ao ano anterior, de 15.804 óbitos registrados por essas mesmas causas (variação de 0,8% no número de casos).