
Se por um lado a prefeita inaugura algumas obras deixadas pelo ex-gestor, pelo outro lado ainda não conseguiu realizar a pauta de seu programa de governo, que em tese, significaria uma verdadeira revolução administrativa da cidade dos últimos 136 anos. Mas é justamente por não conseguir tirar do papel o que prometeu, que ela vem sofrendo desgaste de sua figura pública e politica. E todas as vezes que o tempo se afunila ainda mais, e nada administrativamente de alta relevância acontece vindo da gestão, a situação se complica. Fruto disso foi constatado recentemente no aniversário da cidade, na onda de vaias que ela sofreu publicamente, atingindo também os subalternos capachos de meia tigela - imagino que tenha doido mais neles do que mesmo na prefeita.
Nada de estaleiro - a maior promessa do século para Camocim, superando até mesmo a Draga do Chico Promessa - e com isso, nada de gerar consistentemente frente de emprego e trabalho e muito menos infraestrutura ao alcance do que Camocim merece no quesito desenvolvimento turístico. E por falar em turismo , é bom lembrar que a politica aplicada para o desenvolvimento dele (turismo) tem sido algo infrutífero, mantendo uma secretaria praticamente inoperante e sem alcançar sua relevância, servindo apenas como cabide de emprego para aliados políticos. E antes que a secretária, ou qualquer outro capacho, venha questionar o contrário, ou agressão desta redação, basta perguntar o que a população acha deste monumento a inoperância. Pois bem, são estes, e tantos outros gargalos que tem ferido de morte a administração da prefeita Monica Aguiar e sangrado mais ainda a população, tanto no aspecto físico como no moral, levando em consideração que o que não é feito, ou é mal feito, no âmbito da administração pública atinge diretamente a vida das pessoas em todos os aspectos.
E a oposição?
Na disputa politica, a oposição, ao contrário do que os capachos de subalternos do baixo clero acreditam e propagam, no momento, nada tem a perder. O efeito desta bomba é justamente o contrário, pois quem tem muito a perder com isso é o grupo de situação, e é por isso que ele deve correr a trás do prejuízo. Primeiramente por que a cidade deve prosperar e, secundariamente, por que deve tentar se manter no poder. O problema é que da forma como o carro da situação vem sendo guiado está servindo apenas de cabo eleitoral da oposição - diga-se, o maior cabo eleitoral, um verdadeiro "folder" do principal grupo oposicionista, comandado pelo ex-prefeito Chico Vaulino, que apesar de não estar mais no poder, incomoda seus adversários, sem precisar ficar falando aos ventos, como faz o "papudo".
O certo é que 2016 está chegando e trazendo fortes emoções. Aguardemos!
Carlos Jardel