lojistas investem em segurança privada na tentativa de inibir a ação de assaltantes. O crescimento no número desse tipo de crime contra postos de gasolina, lojas no centro da cidade, pequenos comerciantes da periferia e até restaurantes, faz aumentar a procura por equipamentos como câmeras de monitoramento e seguranças particulares tanto armados quando desarmados. O empresário Francima Simões de Aguiar 40, colocou vigilantes em seus dois postos de gasolina, mas não está resolvendo. “Eu coloquei o vigilante noturno, e fui assaltado às 10h da manhã, troquei o horário do segurança e voltaram a assaltar a noite. Eu não sei mais o que fazer”. Desabafa Simões. Segundo ele, o prejuízo acumulado já chega a 2 mil reais. Os dias mais tensos de trabalhar são de sexta a domingo, quando eles costumam vir encapuzados e armados de revólver. Além de dinheiro, eles levam também mercadorias e geralmente são adolescentes menores de 18 anos.
O mercado de segurança particular é promissor para os profissionais da área e a cidade ganhou recentemente uma escola especializada em capacitá-los. O vigilante Fábio Murilo 37, do bairro Alto Novo, estava parado há dois meses e foi contratado faz dois dias para fazer a segurança do posto SD no bairro Coração de Jesus. “Nem sei ainda quanto vou ganhar, vou trabalhar dois dias e folgar dois. Estou satisfeito”. Contou Murilo.
O posto 13 de maio, da Avenida John Sanford, chega a ser assaltado três vezes só nos finais de semana. O prejuízo esse ano já passa dos 2 mil reais. Fotos: Wellington Macedo
A polícia Militar informou que mantém viaturas fazendo patrulhamento noturno na área e que os assaltantes são conhecidos da composição, inclusive já respondem procedimentos criminais. O Coronel Carvalho Moura, comandante do 3º BPM, conta que recentemente dois jovens foram apreendidos em flagrante e levados a delegacia plantonista, mas como a vítima não quis representar denúncia, foram soltos minutos depois.
