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A pior seca dos últimos 60 anos no Nordeste pode ser mais severa ainda se os prognósticos se confirmarem |
A Funceme ressalta que essa previsão não corresponde ao prognóstico da estação chuvosa do próximo ano, compreendida entre os meses de fevereiro e maio, por se tratar de um período diferente.
Conforme vem enfatizando nos últimos meses, somente na segunda quinzena de janeiro próximo é que essa previsão será estabelecida. Entretanto, os meteorologistas afirmam que a influência do fenômeno El Niño (aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial) é um fator que pode influenciar negativamente as chuvas nos próximos três meses e adiantam que o fenômeno deve permanecer atuando no primeiro semestre do próximo ano.
A meteorologista Dayse Moraes ressalta que regiões como o Sertão Central, o Litoral e Jaguaribe ficarão dentro da média. "Isso não chega a ser significativo, principalmente pelo fato de estarmos vivendo o terceiro ano de seca. Para que houvesse uma recuperação em termos de recarga dos açudes, por exemplo, seria necessário chover bem acima do que está sendo previsto".
O que faz com que a previsão fique abaixo da média é o prognóstico em relação às regiões da Ibiapaba, Litoral Norte, Cariri e Sul do sertão Central. Em todas elas, a previsão é de precipitações abaixo da média.